Falta-me inspiração,
faço uma introspeção para procurar no coração aquela razão para qual comecei a escrever... olho, descubro e sorrio, pois encontrei-te em mim, estás cá, é como se sempre tivesses estado, não quero que vás a nenhum lado, todavia será escusado dizer que não é de mim que isso vai depender. És o sol para este mundo, tudo gira à tua volta, tanto... que sinto tonturas só de sentir.
O prazer de te escrever livremente é algo absolutamente fenomenal, magistral, divinal, simplesmente indescritível, pergunto-me como é possível existir algo tão incrível, será mesmo credível? Será uma miragem? Seja o que for, só pelo seu esplendor deixou-me k.o. Fui contagiado, enfeitiçado pelo teu ser, penso demais e nunca sei que fazer, sei no entanto que só de te ver há em mim uma reação tão forte que me paralisa, deixa-me sobressaltado e o mesmo tempo me tranquiliza.
Cada feição tua conta uma história, quanro mais (te) vejo, mais (te) quero ver, conhecer, perceber...
Geralmente o tempo não me traz grandes noticias,esta é uma daquelas alturas propícias a fazer o que sei melhor, desistir, olhar em redor e voltar pra seja para onde for, que eu vim, mas afinal quem é que me disse a mim que tinha o direito de estar neste estado? Eu, que não passo de um desgraçado, melhor descrito como um coitado que não é capaz de sequer viver desamarrado às correntes que o prendem à mente, sempre tão diferente de toda gente, em suma: deprimente!
Se gosto vou, se quiseres fico!