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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

5 minutos à benfica

Cansado de estar cansado de não estar cansado de não fazer nada. É tão entediante e nada emocionante viver este dia a dia mediante a falta de originalidade da mocidade contemporânea. 
    A minha gente conterrânea é extemporânea no comentário, espalhafatosa no armário e dentro do cérebro encontra-se um otário que os comanda como fantoches. Não os odeio, como querem fazer crer, apenas não entendo a necessidade de terem outrem a dizer que sim ou que não antes de fazer algo, vivem a vida em piloto automático e não têm noção porque quase todos os fazem. Esta sociedade está a tornar-se numa mini-América, onde se julga tudo, as secundárias são um pesadelo para os menos "populares" porque não são da cena. 
   Fiz a minha merda, no meu tempo, só que parece-me a as pessoas estão a perder a capacidade de discernir, já não conseguem, e mesmo o opinar construtivamente deixou de ser frequente enquanto o sufixo passou para o dia a dia de miúdas de 14,15,16 que não sabem o que é látex mas fazem a ponte 300 vezes fora das aulas de ginástica ...
   Concluindo, dentro de 10 anos temos um pais com 12 milhões de pessoas onde metade ou mais são idosos, os doutos emigraram todos e a outra metade só sabe fazer poses e carregar no botão do "like", a industria porno deve andar bem, em contrapartida ...

beijinhos a quem lê isto e depois se vem queixar que perdeu tempo, comprem os jornais que lêem merdas melhoras e contribuem pa economia!


Caetano out.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

The Last Beat

Ver e rever este blog lembra e relembra da dor que a vida me atribuiu e retribuiu como resultado das minhas ações! É triste, olhar para tudo isto, ler, e saber que desde que deixaste de arrendar aquela parte do meu peito que me bombeia vida, ainda estão aqui alguns pertences teus, e eu, eu fiquei parado no passado, este que aqui escreve é uma completa degeneração de um ser que vive com o coração e teve o azar de encontrar alguém, que, conjugava o verbo errado, ou pelo menos, diferente da maneira que eu conjugava.
 Do que me arrependo, agora não importa, pois essa porta está lacrada, e jamais voltará a abrir. Tudo isto foi uma enorme confusão, vi numa miúda, a mulher da minha vida, enquanto era visto como um ... uma confirmação diária de que o "domínio" não estava na minha parte, nem havia nada que estivesse perto do equilíbrio.
    O que mais doí nisto tudo é a comparação entre a paixão e devoção com que cada uma destas palavras me fazia palpitar o coração enquanto as escrevia e te via de noite e de dia e não doía como agora doí  fica agora um vazio sombrio sem brio desta espécie de ser cuja cardiologia perdeu o pio. És passado, mas como te disse no dia em que decidi respeitar a tua posição final, vou olhar sempre para trás e imaginar como tudo poderia ter sido diferente, mas tu agora estás feliz, e isso é o que importa! Não me lembro de muita coisa já, o tempo faz questão de apagar algumas memórias agregadas aos sentidos, contudo nunca me apagou o buraco negro que me vem sugando aos poucos para a escuridão, porque será?
 Uma pessoa que considero uma amiga, disse-me que eu necessitava de "closure", contudo continuo a asseverar que não é necessário dar importância a um assunto que já  passou à história, viramos em ruas diferentes, paralelas, e por muito que percorra-mos os nossos caminhos, nunca mais nos encontraremos. É pena que a ultima vez que ouvi a tua voz tenha acabado num yo-yo effect, assim como a ultima vez que estive contigo. Para além dos vários que já possuo, na altura, devia ter o rotulo de brinquedo. Não quero com isto fazer de mim uma vítima, até porque eu sou a razão destas palavras, só que precisamente por essas chamadas palavras me ficou um nó cego, que nunca vou conseguir desatar.

E assim se encerra o capitulo MFR da minha vida, bem haja e saúde e felicidade, e para mim também!