A vida é como a realidade virtual, entusiasma-nos para depois nos deitar abaixo, envia-nos para um patamar superior só para que depois nos possa empurrar e a queda seja de dimensões simplesmente assustadoras...
Uma pessoa tem de viver constantemente com a dor, enfrentá-la e/ou saber lidar com ela, em teoria é tudo muito simples e bonito.
para aqueles, como eu, que têm dificuldade em lidar com essas situações, quer dizer, dificuldade não, porque se fosse assim significava que conseguia lidar com isso, apesar de custar, é complicado viver, pois somos constantemente lembrados pela cabeça e pelo peito, de que estamos em sofrimento, enfim...
Gostava de mudar isso, ser diferente, mudar completamente a minha maneira de ser. Eu considero-me uma pessoa, no mínimo razoável, decente, e o que é que isso traz à minha vida? Desgraçada, dor e sofrimento... O que é que eu fiz para merecer isso?
Por um lado é ela que desiste por tão pouco, por outro são os que não compreendem, para onde é que me viro? Dizem-me para olhar em frente e caminhar, mas a vida cortou-me as pernas, estou como o outro, ando com os colhões a raspar no chão...
A seriedade tem-me trazido não mais que o desprezo, apesar dos fugazes momentos de felicidade, não devo ser merecedor dessa mesma... Se calhar, se eu fosse um daqueles cabrões que se está a cagar para tudo seria mais bem sucedido, se calhar se eu não quisesse saber tanto das coisas, das pessoas, e me interessas-se apenas por mim, olhasse apenas para o meu umbigo, era feliz, ou pelo menos não vivia nesta agonia...
Mas mesmo sabendo disso tudo, não consigo mudar, não consigo deixar de ser quem sou, como sou, PORQUÊ!? Não quero mais isto, não quero ser mais enganado com falsas juras de amor eterno, quando se diz algo, o que se diz tem de ter algum fundamento, racional ou emocional, porque as nossas palavras tem repercussões no outro e temos sempre de pensar no que isso vai causar, não se pode olhar apenas para o nosso umbigo, a vida não é assim, ou se é, não devia ser!
Ela diz que me ama, mas no entanto luta contra o que sente por causa de uma ideia que meteu na cabeça, faz de mim algo que não sou para que seja mais fácil não pensar no que realmente sou, porque isso lembra-a do que sente e assim seria mais dificil manter a farsa. Toma decisões por si própria sem pensar no que isso vai fazer de mal no outro, tudo bem que eu não posso nem quero obrigá-la a estar comigo, mas também não podem ser dadas justificações tão fáceis de contrariar e alterar, será que é pelo facto de eu ter razão que ela não cede? Será que é isso que a irrita e faz insistir cada vez amsi na ideia estúpida de que o que sente não vale a pena?
Haverá algo mais do que o que me disse? Se não há, então não posso acreditar que tudo isso seja teimosia e orgulho, crençasestúpidas que impedem as pessoas de serem felizes, que falta de maturidade e visão...
Por se prenderem a este tipo de dogmatismos, os antigos condenaram o presente a ser 100 ou mais anos atrasado em relação ao que realmente podia ser, e o que é que se ganhou com isso? NADA!
Por futuro deu razão aquelas mentes avançadas para a sua época, e se tudo correr bem também me ha de dar razão a mim, eu já a tenho, só falta é perceberes isso, só que infelizmente não tenho séculos para esperar, só a minha vida toda...
Se o que sinto por tiu não fosse tão grande e especail, se não valesse a pena, nunca me dari ao "trablho" de escrever estas e mais palavras para ti, de pensar em ti a todo o momento,desde que me acordo e quando me deito, até quando durmo estás nos meus sonhos. Estar contigo foi um sonho tornado realidade, que agora transofrmou a minha realidade num pesadelo, tu és a minha droga, sou viciado em ti, já tou em dessitoxicação à tempo demais, o meu corpo necessita da substância, desesperadamente, não vou aguentar muito mais. Eu sei que o teu coração está do meu lado. Dantes deixavas-me falar com ele, dá-me mais uma oportunidade para falar com ele a sós, e eu tenho a certeza de que eu e ele, juntos te conseguimos convencer (NÃO PERSUADIR) de que isto vale realmente a pena,
deixa-me mostrar-te...
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